Composto por cooperativas que fornecem serviços essenciais para seus associados, o Ramo Infraestrutura, oferece recursos para melhoria da qualidade de vida e pleno desempenho das atividades produtivas da sociedade. Com mais de 80 anos de existência no Brasil, hoje o ramo reúne cooperativas que prestam serviços como: distribuição de energia elétrica, saneamento básico, telecomunicação, construção civil, irrigação e habitação. Participando em todas essas frentes, as cooperativas de infraestrutura são agentes de extrema relevância para seus cooperados e para as regiões onde estão presentes, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e a qualidade de vida nas cinco regiões brasileiras.
E esse retorno também pode ser visto nos números:
em 2021, o ramo somou 263 cooperativas, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Com mais de 1,2 milhões de cooperados, o cooperativismo de infraestrutura gerou 7 mil empregos, confirmando mais uma vez a sua importância para o país.
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
sul
O cooperativismo de infraestrutura também é marcado pela diversidade de atuação de suas cooperativas. O ramo é dividido em oito segmentos: distribuição de energia, geração de energia, irrigação, telecomunicações, água e saneamento, construção civil habitacional, construção civil comercial e desenvolvimento. As cooperativas de energia, por exemplo, têm papel fundamental no desenvolvimento dos locais em que estão inseridas levando energia elétrica de qualidade a localidades não atendidas por outros agentes do setor e contribuindo com o meio ambiente ao oferecer produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Também merecem destaque aquelas que oferecem serviços relacionados às telecomunicações, que promovem o acesso a conectividade de áreas rurais. Em ambos os casos, elas têm sido importantes no desenvolvimento da zona rural do país. A partir desse cenário, conclui-se que milhões de brasileiros estão tendo a oportunidade de fazer parte do processo de inclusão produtiva e digital. Já as cooperativas habitacionais, por sua vez, trabalham na construção de imóveis, para moradia ou uso comercial e contribuem ativamente para redução do déficit habitacional do Brasil. Vale destacar que a construção civil habitacional possui o maior número de cooperativas do Ramo, representando 39% do total. As cooperativas de distribuição de energia, por sua vez, são responsáveis por uma parcela de 36% do total.
Quando nem o poder público nem outras organizações se interessavam em levar luz ao interior do país, foram as cooperativas de infraestrutura que permitiram a troca de lampiões e lamparinas pela eletricidade. Essas cooperativas oferecem os serviços de energia e telefonia principalmente em pequenas comunidades rurais. De grande impacto social e econômico, são responsáveis por distribuir e gerar energia elétrica, além de fornecer telecomunicação a mais de 800 municípios, geralmente no interior do país. Prestando diferentes serviços aos seus cooperados, o Ramo é fundamental para garantir o desenvolvimento de diversas regiões do Brasil.
Um resultado que também é refletido nos indicadores financeiros do Ramo:
em 2021, as cooperativas de infraestrutura somaram R$ 6 bilhões em ativos totais, um aumento de 23% em relação a 2020. Outro indicador que comprova relevância do Ramo são os ingressos que totalizaram R$ 4 bilhões, 16% a mais que no ano anterior.
Outros números mostram o retorno das cooperativas de infraestrutura para sociedade:
Em 2021, elas recolheram
R$ 731 milhões
aos cofres públicos!
Isso sem contar com os mais de
R$ 312 milhões
investidos em salários e benefícios aos seus funcionários.
Proporção de tributos e despesas com pessoal - Ramo Infraestrutura
MAIS DE R$ 1 BILHÃO EM TRIBUTOS E DESPESAS COM PESSOAL.
A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é uma estratégia de negócios onde mais pessoas cooperam e ganham. Por meio de parcerias e negociações, duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, podem firmar acordos de transações comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. E em meio a atual crise sanitária provocada pela pandemia, a intercooperação fortalece ainda mais as cooperativas, que saem cada vez mais fortes e competitivas diante das adversidades apresentadas.
A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é uma estratégia de negócios onde mais pessoas cooperam e ganham. Por meio de parcerias e negociações, duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, podem firmar acordos de transações comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. E em meio a atual crise sanitária provocada pela pandemia, a intercooperação fortalece ainda mais as cooperativas, que saem cada vez mais fortes e competitivas diante das adversidades apresentadas.
Em 2021:
44% das
cooperativas infraestrutura
fizeram negócios com cooperativas de Crédito
10% das
cooperativas infraestrutura
adiquiriram produtos de cooperativas de Trabalho
9% das
cooperativas infraestrutura
utilizaram serviços de cooperativas de Transporte
11% das
cooperativas infraestrutura
adquiriram produtos de cooperativas Agropecuárias
Investir em infraestrutura é prioridade para os líderes de muitos países. No Brasil não seria diferente: segundo dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB), o total estimado de investimentos no setor para os próximos cinco anos (2022 – 2026) cresceu 40%, indo de R$ 113,9 bilhões para R$ 160,1 bilhões. É neste cenário que estão inseridas as cooperativas do ramo no país. Em 2021, o cooperativismo de infraestrutura obteve um faturamento da ordem de R$ 4 bilhões, foi responsável por levar energia elétrica de qualidade a preço justo a mais de 742 mil domicílios, localizados em 9 estados brasileiros e em mais de 800 municípios.
As cooperativas de distribuição de energia, por sua vez, avançaram na contratação no mercado livre de energia, com o objetivo reduzir as tarifas para seus associados, resultando nos processos tarifários destas pioneiras que tiveram um reajuste inferior aos demais agentes do setor.
A geração de energia renovável no cooperativismo, por sua vez, continuou crescendo em 2021. Só na geração distribuída foram constituídas 14 novas cooperativas exclusivas, somado a 709 cooperativas de todos os ramos com projetos de micro e minigeração distribuída, que totalizam 48MW de potência instalada. Um incremento de 20,26Kw em relação a 2020.
Em 2021, o cooperativismo de energia alcançou 56 empreendimentos de geração distribuída compartilhada, 17 a mais que 2020! Ao todo 407 unidades consumidoras recebem energia desses locais, representando um aumento de 71% quando comparado com o ano anterior. A potência instalada, por sua vez, alcançou 12.860 KW.
Em meio a grandes desafios relacionados à infraestrutura, o cooperativismo estabelece-se como uma alternativa viável para o acesso à energia de alta qualidade no campo e nas cidades, com destaque para a tendência cada vez maior de geração e distribuição de energias renováveis.
Já são inúmeros exemplos em todo o país de produtores rurais que transformam passivos ambientais em biogás (e que, assim, garantem a segurança e autossuficiência energética) e de pessoas e empresas que adquirem painéis solares para produzirem sua própria energia nas cidades, por meio da organização em cooperativas. As vantagens são muitas: diminuição expressiva de custos de produção; obtenção de ganho de escala; melhores condições nas aquisições da infraestrutura e de insumos necessários para a geração; aumento de produtividade; e implementação de processos produtivos mais sustentáveis.
Conectividade e autogestão energética são a chave para o uso eficiente e sustentável dos diferentes recursos disponíveis. Deste modo, o cooperativismo tem o desafio de buscar soluções que promovam o acesso à internet, melhor gestão da energia e o fomento a produção de energia limpa, com soluções que confiram competitividade às nossas cooperativas e, ao mesmo tempo, qualidade de vida para nossas comunidades.
Desta forma, é essencial que as cooperativas de energia mantenham o protagonismo na qualidade de distribuição e diversifiquem seus produtos e serviços de forma a oferecer acesso aos chamados recursos energéticos distribuídos a seus cooperados, com soluções de inteligência de rede que permitam transformar a realidade e o ônus da geração distribuída em benefícios para todos.
E assim, fazer com que o cooperativismo seja cada vez mais capaz de atender às futuras demandas dos cooperados e comunidades.