Com mais de 20 anos de existência, o ramo reúne cooperativas destinadas a organizar a prestação de serviços de transporte de cargas ou passageiros, cujos cooperados são donos ou têm permissão para uso do veículo. Seja ao pegar um táxi ou ônibus, na hora de contratar um serviço de entrega ou na procura de quem faça o transporte escolar: há sempre uma cooperativa de transporte atuando e oferecendo um serviço de referência. Elas nasceram como um caminho para a organização, profissionalização e liberdade dos pequenos e médios transportadores. Atualmente, o ramo também engloba cooperativas que se dedicam ao transporte turístico, oferecendo os serviços de transfers e passeios de bugue, por exemplo.
A representatividade e a relevância do setor também podem ser vistas nos números:
em 2021, o cooperativismo de transporte somou 982 cooperativas e mais de 99 mil cooperados, um aumento de 10% em relação ao ano anterior! O Ramo gerou 5,8 mil empregos diretos nesse mesmo período contribuindo diretamente para o desenvolvimento de todo o país, levando qualidade de vida para milhares de pessoas.
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
sul
O cooperativismo de transporte tem demonstrado ser uma das principais e mais eficazes alternativas para organização do transportador autônomo, dando melhores condições de oferta de trabalho, remuneração e valorização da atividade, pois neste modelo ele é o dono do próprio negócio. Além disso, o ramo é conhecido também por sua diversidade, englobando os segmentos de: bens de fornecimento, transporte rodoviário de carga,
transporte aéreo de cargas, transporte náutico de cargas, transporte coletivo de passageiros e o transporte individual de passageiros. Neste contexto, cabe destacar que o transporte rodoviário de cargas representa 45% das atividades do ramo, somando 444 cooperativas. Por sua vez, as cooperativas que realizam o transporte coletivo e individual de passageiros também têm relevância, participando com 38% e 15% do setor, respectivamente.
O cooperativismo de transporte tem demonstrado ser uma das principais e mais eficazes alternativas para organização do transportador autônomo, dando melhores condições de oferta de trabalho, remuneração e valorização da atividade, pois neste modelo ele é o dono do próprio negócio. Além disso, o ramo é conhecido também por sua diversidade, englobando os segmentos de: bens de fornecimento, transporte rodoviário de carga, transporte aéreo de cargas, transporte náutico de cargas, transporte coletivo de passageiros e o transporte individual de passageiros. Neste contexto, cabe destacar que o transporte rodoviário de cargas representa 45% das atividades do ramo, somando 445 cooperativas. Por sua vez, as cooperativas que realizam o transporte coletivo e individual de passageiros também têm relevância, participando com 38% e 15% do setor, respectivamente.
Apesar do impacto da Covid-19 nos últimos dois anos, o setor de transporte foi fundamental para o desenvolvimento do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2021 o setor apresentou crescimento de 11,4%. Além disso, nesse mesmo período foram criados 79.796 postos formais de trabalho. E o cooperativismo de transporte é peça fundamental nesse cenário! Os números de nossas cooperativas reforçam o potencial do ramo para aumentar o tamanho das frotas, levando transporte de qualidade para as cidades brasileiras. Seja táxi, moto, van, ônibus ou caminhão, o cooperativismo de transporte oferece condições para que seus cooperados exerçam sua profissão com mais competitividade e oportunidades.
Os indicadores financeiros do cooperativismo de transporte são mais uma evidência de seu impacto na sociedade:
em 2021, as cooperativas do ramo somaram R$ 1,5 bilhões em ativos, um aumento de 32% em relação a 2020! Os ingressos foram de R$ 6,5 BILHÕES: valor 29% maior que no ano anterior.
Todos esses números refletem o trabalho das cooperativas de transporte, que volta para a sociedade como mais desenvolvimento e qualidade de vida:
Em 2021, elas recolheram
R$ 613 milhões
aos cofres públicos!
Isso sem contar com os mais de
R$ 225 milhões
investidos em salários e benefícios aos seus funcionários.
Proporção de tributos e despesas com pessoal - Ramo Transporte
MAIS DE R$ 839 MILHÕES EM TRIBUTOS E DESPESAS COM PESSOAL.
A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é uma estratégia de negócios onde mais pessoas cooperam e ganham. Por meio de parcerias e negociações, duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, podem firmar acordos de transações comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. E em meio a atual crise sanitária provocada pela pandemia, a intercooperação fortalece ainda mais as cooperativas, que saem cada vez mais fortes e competitivas diante das adversidades apresentadas.
Em 2021:
24% das
cooperativas transporte
fizeram negócios com cooperativas de Crédito
8% das
cooperativas transporte
adquiriram produtos ou serviços de cooperativas de Trabalho
5% das
cooperativas transporte
adquiriram produtos de cooperativas Agropecuárias
8% das
cooperativas transporte
utilizaram planos de saúde de cooperativas de Saúde
Cada dia mais, transportadores de todo o país têm descoberto as vantagens do modelo cooperativista: a oportunidade para quem deseja unir um bom negócio, pautado na interação com a sociedade e na preocupação com a sustentabilidade.
Atualmente, a frota das cooperativas de transporte de cargas soma aproximadamente 35 mil veículos. Os implementos rodoviários (semi-reboque) representam 32,5% da frota, ao passo que os caminhões tratores ocupam a parcela de 24,6, seguido dos caminhões simples que representam 23,7%%.
Vivenciamos um momento ímpar da história mundial. A pandemia nos mostrou, acima de tudo, o alcance da cooperação como mola propulsora do desenvolvimento. Quem pega táxi ou ônibus, contrata serviço de entregas ou ainda procura transporte escolar para crianças, sempre pode contar com uma cooperativa de transporte de passageiros ou cargas.
Nesse contexto, o cooperativismo de transporte passa por importantes transformações, provocadas pelos avanços tecnológicos, a digitalização e a consequente necessidade dos negócios se reinventarem. As relevantes mudanças nos hábitos de consumo da sociedade e na relação entre consumidores e organizações já são realidade.
Para o segmento de transporte de cargas, todo o cenário de isolamento social provocado pela pandemia apresentou oportunidades de crescimento, que foram aproveitadas rapidamente pelas cooperativas. Elas passaram a ter forte presença no delivery, atuando, inclusive, em parceria com grandes plataformas de e-commerce. Como o tempo de entrega e o custo do frete são fatores críticos que estão diretamente relacionados à decisão de compra dos consumidores, as cooperativas vêm firmando parcerias estratégicas para operacionalizar esses serviços com qualidade e eficiência.
No cenário de elevações sucessivas do principal insumo do transporte, o combustível, o desafio das cooperativas de se manterem competitivas nos diversos mercados em que atuam é ainda maior. Para o segmento de passageiros, os desafios também são grandes. O setor busca desenvolver estratégias para manter fidelizados os clientes afugentados pelo medo da contaminação, além de obter parcerias para o redesenho de seus modelos de negócios.
Os desafios que vieram junto da pandemia trouxeram para o cooperativismo de transporte importantes reflexões e aprendizados. A aceleração do processo de digitalização, por exemplo, deixou ainda mais evidente a necessidade dos negócios se reinventarem e estarem cada vez mais atentos a tendências e a mudanças nos hábitos de consumo e na relação entre consumidores e organizações.
Em uma perspectiva futura, a mobilidade será, predominantemente, porta a porta e sob demanda. Isso sem contar no crescimento dos serviços de economia compartilhada. A tendência é que os consumidores busquem, cada vez mais, formas alternativas de locomoção, mais baratas, flexíveis e sustentáveis. As fronteiras entre transporte privado, compartilhado e público também tendem a ser cada vez menores. É certo que o futuro reserva muitos outros desafios, mas nossas cooperativas seguirão trabalhando em melhorias contínuas para estarem aptas e preparadas para lidar com qualquer mudança que possa surgir.
Um olhar atento ao Transporte
Celebramos os 20 anos do Ramo Transporte com uma edição especial do Panorama Coop sobre o setor! Nesta edição, trazemos mais dados que destacam a importância do Ramo para o desenvolvimento do Brasil, além das conquistas e dos desafios. Também apresentamos as medidas planejadas para estabilizar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Veja com o coop já é protagonista nesse cenário e como essas mudanças poderão impactar o nosso modelo de negócios! Boa leitura!