Arroz, feijão, carne, legumes, ovos, leite e o cafezinho nosso de cada dia. Tudo isso e muito mais é produzido hoje, em cooperativas. O cooperativismo agropecuário é um dos mais tradicionais ramos do modelo de negócios cooperativista.
Com o objetivo de reunir e organizar produtores rurais para fortalecer o poder de escala e a atuação no mercado, as cooperativas agropecuárias também exercem um papel fundamental na assistência técnica, industrialização e comercialização da produção dos cooperados, assim como torna-se no meio social em que é referência de credibilidade e segurança não somente para os seus cooperados, mas também para todos que realizam negócios com o cooperativismo.
Ao atuarem nas atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, levam modernização ao campo, abastecem os lares brasileiros com alimentos de qualidade e contribuem diretamente para a economia do país.
O progresso é visto não apenas no campo:
em 2021, o Ramo Agropecuário somou 1.170 cooperativas. Com mais de 1 milhão de cooperados, o setor gerou 239 mil empregos diretos, levando qualidade de vida e desenvolvimento para todo o Brasil!
*A diminuição do número de cooperativas deve-se às suspensões realizadas até julho/2022. É importante ressaltar que as informações aqui apresentadas referem-se às cooperativas com registro ativo junto à OCB.
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
sul
As cooperativas do ramo são divididas em sete segmentos: insumos e bens de fornecimento, escolas técnicas de produção rural, produtos industrializados de origem animal, produtos industrializados de origem vegetal, produtos não industrializados de origem animal, produtos não industrializados de origem vegetal, e serviços. Frente a essa grande diversidade, uma mesma cooperativa pode atuar em mais de um
segmento do ramo. Dentre eles, o mais comum é o de insumos e bens de fornecimento em que 65% das instituições exercem suas atividades. Seguido pelos produtos não industrializados de origem vegetal (58%) e pelos produtos não industrializados de origem animal (34%). É importante ressaltar que essas atuações não necessariamente são exclusivas em um único segmento.
As cooperativas do ramo são divididas em sete segmentos: insumos e bens de fornecimento, escolas técnicas de produção rural, produtos industrializados de origem animal, produtos industrializados de origem vegetal, produtos não industrializados de origem animal, produtos não industrializados de origem vegetal, e serviços. Frente a essa grande diversidade, uma mesma cooperativa pode atuar em mais de um segmento do ramo. Dentre eles, o mais comum é o de insumos e bens de fornecimento em que 65% das instituições exercem suas atividades. Seguido pelos produtos não industrializados de origem vegetal (58%) e pelos produtos não industrializados de origem animal (34%). É importante ressaltar que essas atuações não necessariamente são exclusivas em um único segmento.
O setor agropecuário brasileiro se destaca dos demais por sua resiliência em períodos de crise econômica e financeira, conforme observado durante a pandemia. E o cooperativismo é protagonista dessa história. É evidente o impacto positivo das coops no desenvolvimento do setor e os números comprovam isso. Por meio delas, todos os agentes do ramo, do pequeno ao grande produtor, conseguem mais controle de seus processos, além de contarem com serviços de assistência técnica, uso de novas tecnologias que garantem agregação de valor à sua produção.
Os indicadores financeiros do cooperativismo agropecuário são mais uma prova da relevância do Ramo para o país:
em 2021, as cooperativas agropecuárias somaram R$ 230 bilhões em ativos. Os ingressos do exercício foram da ordem de R$ 358 bilhões!
*Informações referentes a 896 cooperativas registradas junto ao Sistema OCB
E os resultados alcançados pelas cooperativas agropecuárias também voltam para a sociedade na forma de mais desenvolvimento e qualidade de vida.
Em 2021, elas recolheram mais de
R$ 12,8 bilhões
em impostos, destinados aos cofres públicos, valor 28% maior que o obtido no ano anterior.
Isso sem contar com os mais de
R$ 7,1 bilhões
investidos em salários e benefícios aos seus funcionários.
Proporção de tributos e despesas com pessoal - Ramo Agropecuário
MAIS DE R$ 20 BILHÕES EM TRIBUTOS E DESPESAS COM PESSOAL.
A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é uma estratégia de negócios onde mais pessoas cooperam e ganham. Por meio de parcerias e negociações, duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, podem firmar acordos de transações comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. E em meio a atual crise sanitária provocada pela pandemia, a intercooperação fortalece ainda mais as cooperativas, que saem cada vez mais fortes e competitivas diante das adversidades apresentadas.
A intercooperação, sexto princípio do cooperativismo, é uma estratégia de negócios onde mais pessoas cooperam e ganham. Por meio de parcerias e negociações, duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, podem firmar acordos de transações comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. E em meio a atual crise sanitária provocada pela pandemia, a intercooperação fortalece ainda mais as cooperativas, que saem cada vez mais fortes e competitivas diante das adversidades apresentadas.
Em 2021:
38% das
cooperativas agropecuárias
fizeram negócios com cooperativas de Crédito
11% das
cooperativas agropecuárias
adiquiriram produtos de cooperativas de Trabalho
13% das
cooperativas agropecuárias
utilizaram serviços de cooperativas de Transporte
20% das
cooperativas agropecuárias
utilizaram planos de saúde de cooperativas de Saúde
Nos últimos anos, o setor agropecuário tem assumido uma posição de destaque nas grandes pautas de discussão no Brasil, como a economia. O segmento vem ganhando os holofotes, devido à sua capacidade de expansão de produtividade e de geração de oportunidades em várias regiões. O PIB do agronegócio brasileiro fechou o ano de 2021 com um incremento de 8,36%, depois de já ter registrado crescimento recorde de 24,31% em 2020. Com esse resultado, o setor alcançou participação de 27,4% no PIB total do brasil no último ano, o maior desde 2004. E com o cooperativismo agropecuário não seria diferente: por meio da atuação do Sistema OCB nos últimos anos, as necessidades de crédito das cooperativas e de seus cooperados foram consideradas para a estruturação de uma arquitetura adequada do financiamento rural em suas diversas modalidades. Dentre elas, vale destacar as rubricas de custeio, comercialização, industrialização e investimento.
Em 2021, a aplicação de recursos controlados pelas cooperativas agropecuárias brasileiras somou R$ 32,98 bilhões, considerando todas as linhas que podem ser acessadas para a composição de distintas necessidades!
R$ 32,98 bilhões!
Desse Total:
R$ 11,00
bilhões
foram aplicados na rubrica de custeio
R$ 2,96
bilhões
foram aplicados na rubrica de investimento
R$ 5,40
bilhões
foram aplicados na rubrica de comercialização
R$ 13,61
bilhões
foram aplicados na rubrica de industrialização
* Fonte: SICOR - Matriz de Dados do Crédito Rural. As informações são referentes ao fechamento de um ano civil e dessa maneira não podem ser comparadas de forma isolada com apenas um Plano Safra ou uma safra agrícola.
2021
R$ 32,98
bilhões
2020
R$ 24,7
bilhões
Diferentemente de outros segmentos da economia nacional, o setor agropecuário, após praticamente dois anos de enfrentamento aos desafios e às incertezas decorrentes da pandemia, mostrou-se forte e resiliente. Nossas cooperativas auxiliaram a promover não apenas retorno socioeconômico aos produtores rurais cooperados, mas também a segurança alimentar.
Apesar do desempenho frente às incertezas e dificuldades no período pandêmico, nesse contexto surge também um desafio de dimensão equivalente ao anterior, que é garantir o abastecimento doméstico e internacional diante dos conflitos geopolíticos globais. A instabilidade da produção agropecuária em países envolvidos direta e indiretamente nessas questões potencializa o foco do protagonismo no fornecimento de alimentos em nível mundial para a agropecuária brasileira, que tem como um de seus principais players as cooperativas agropecuárias.
Para enfrentar essa nova pressão setorial, a máxima de buscar diversificação de atividades, agregação de valor e inserção em novos mercados se mantém como prioridade, contexto em que as cooperativas agropecuárias têm ainda mais responsabilidade em suprir a demanda doméstica e se inserir de forma competitiva no mercado internacional. O cenário está ainda mais aquecido frente ao processo inflacionário global com alta nos custos de produção e redução na oferta de produtos agroalimentares.
Protagonistas nesse contexto, nossas cooperativas agropecuárias têm total condição de ocupar cada vez mais o mercado de forma qualificada, focando sempre em estarem adequadas às exigências e padrões globais, a exemplo da rastreabilidade e sustentabilidade da produção. Da mesma forma, ainda existe o espaço para, principalmente aquelas de menor porte, participarem de forma efetiva dos mercados institucionais, mas sem perderem o foco no mercado privado, aproveitando a expansão das ferramentas de acesso e contato direto com o consumidor final.
O plano safra e a política agrícola brasileira
Quando o assunto é o setor agropecuário, o Brasil ocupa posição no mercado. Para apoiar a produção agropecuária nacional o Plano Safra é um grande fomentador do desenvolvimento agropecuário em bases sustentáveis e reúne um conjunto de políticas públicas que garante o crédito necessário para o agricultor investir e custear a produção. O Coop participou ativamente da elaboração do atual Plano Safra 2022/23 através da construção das Propostas do Sistema Cooperativista ao programa. Tais pontos foram entregues aos principais formuladores das Políticas Públicas, representantes e participantes do setor, em diversas agendas durante o período de tomada de decisão para o desenvolvimento da política agrícola de crédito rural. Confira mais sobre essa atuação e como essa política agrícola influencia sua cooperativa!