Infraestrutura
Em seus mais de 80 anos de existência no Brasil, o setor presta serviços de geração e distribuição de energia elétrica, saneamento básico, telecomunicação, construção civil, irrigação e habitação. Inseridas em todos esses segmentos econômicos, as cooperativas de infraestrutura são atores representativos para seus associados e para o meio social em que estão inseridos, contribuindo para o desenvolvimento e a geração de impactos positivos em todas as regiões do país.
Em 2023, esse retorno também pode ser visto nos números:
0
0 milhão
0 mil
Cooperativas
de Cooperados
Empregos diretos
Panorama do Cooperativismo de Infraestrutura no Brasil
Segmentação do Ramo Infraestrutura
Pluralidade é palavra de ordem quando se fala em cooperativismo de infraestrutura. O ramo é dividido em oito segmentos: distribuição de energia, geração de energia, irrigação, telecomunicações, água e saneamento, construção civil habitacional, construção civil comercial e desenvolvimento.
As cooperativas de energia, por exemplo, têm papel fundamental no desenvolvimento dos locais em que estão inseridas levando energia elétrica de qualidade a localidades não atendidas por outros agentes do setor e contribuindo com o meio ambiente ao oferecer produção a partir de fontes renováveis. Também merecem destaque aquelas que oferecem serviços relacionados às telecomunicações, que promovem o acesso a conectividade de áreas rurais.
A partir desse cenário, conclui-se que milhões de brasileiros estão tendo a oportunidade de fazer parte do processo de inclusão produtiva e digital. Já as cooperativas habitacionais, por sua vez, trabalham na construção de imóveis para moradia ou uso comercial e contribuem ativamente para redução do déficit habitacional do Brasil.
Distribuição das cooperativas nos segmentos
37
%27.9
%26.8
%3.6
%1.8
%1.8
%0.7
%Indicadores Financeiros
Quando nem o poder público nem outras organizações se interessavam em levar luz ao interior do país, foram as cooperativas de infraestrutura que permitiram a troca de lampiões e lamparinas pela eletricidade. De grande impacto social e econômico, essas cooperativas são responsáveis por distribuir e gerar energia elétrica, além de fornecer telecomunicação a mais de 800 municípios, geralmente no interior do país, em pequenas comunidades rurais. Prestando diferentes serviços aos seus cooperados, o Ramo Infraestrutura é fundamental para garantir o desenvolvimento de diversas regiões do Brasil.
Um resultado que também é refletido nos indicadores financeiros do Ramo:
0 bilhões
EM ATIVOS
0 bilhões
EM INGRESSOS DO EXERCÍCIO
Indicadores de desempenho do Cooperativismo de Infraestrutura
Outros números mostram o retorno das cooperativas de infraestrutura para sociedade:
0 milhões
investidos em salários e benefícios aos seus funcionários.
Intercooperação é Negócio
Intercooperar não é só um princípio do cooperativismo, é também uma forma inteligente e eficiente de fazer negócios com foco em mais cooperação e menos competição. Essa estratégia de mercado ocorre por meio de parcerias e negociações entre duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, que firmam acordos comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. Assim essas ações conjuntas de cooperação e intercooperação podem ser o ponto de virada para gerar prosperidade, principalmente em momentos de adversidade e recuperação da sociedade frente aos efeitos da crise sanitária mundial que permeou a vida das pessoas nos últimos anos.
Em 2023:
0 %
das Cooperativas de Infraestrutura fizeram negócios com Cooperativas de Crédito
0 %
das Cooperativas de Infraestrutura utilizaram serviços de Cooperativas de Saúde
0 %
das Cooperativas de Infraestrutura adquiriram produtos de Cooperativas de Trabalho
0 %
das Cooperativas de Infraestrutura adquiriram produtos de Cooperativas Agropecuárias
Dados Complementares
Investir em infraestrutura é prioridade para os líderes de muitos países. No Brasil não seria diferente: segundo dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB), o total estimado de investimentos no setor para os próximos cinco anos (2022 – 2026) cresceu 40%, indo de R$ 113,9 bilhões para R$ 160,1 bilhões. É neste cenário que estão inseridas as cooperativas do ramo no país.
Em 2023, as cooperativas de distribuição de energia foram responsáveis por fornecer energia elétrica de qualidade e a preço justo a mais de 750 mil domicílios, localizados em 9 estados brasileiros e em mais de 800 municípios. Além disso, essas cooperativas avançaram na contratação de energia no mercado livre, com o objetivo de reduzir as tarifas para seus associados. Essas cooperativas de distribuição de energia são reguladas e fiscalizadas pela ANEEL que as categoriza conforme suas especificidades, como: Autorizadas, Permissionárias e Concessionárias. Atualmente, existem 14 cooperativas autorizadas, 52 permissionárias e 1 concessionária, situadas nos estados de Sergipe, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A geração de energia renovável no cooperativismo, por sua vez, continuou crescendo em 2023 e, ao todo, foram 736 cooperativas de todos os ramos com projetos de micro e minigeração distribuída, que totalizam 198 MW de potência instalada. Um incremento de 90 MW em relação ao ano anterior.
Em 2023, o Sistema OCB registrou um total de 39 cooperativas de Geração Distribuída e 325 empreendimentos, um aumento de 176 em comparação a 2022. Isso resultou em um crescimento de 145% na potência instalada, atingindo 36,6 MW no ano de 2023.
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0
0
0
0
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Indicadores de qualidade
O reconhecimento do trabalho e serviço prestado pelas cooperativas de distribuição de energia recebeu destaque no Prêmio ANEEL de Qualidade. As cooperativas são avaliadas pelo nível de satisfação dos seus consumidores, que resulta no indicador chamado Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC). Em 2022, ocuparam pelo menos os 10 primeiros lugares no ranking de notas do IASC que conta com 103 distribuidoras espalhadas por todo o território nacional. O resultado do ano de 2023 não foi diferente e as cooperativas continuaram ocupando em as primeiras posições demostrando sua força e competência na prestação desse serviço tão essencial em áreas urbanas e rurais.
No prêmio de 2023, nove cooperativas que atuam nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concorreram em quatro diferentes categorias.
Desafios e Oportunidades
Em meio a grandes desafios relacionados à infraestrutura, o cooperativismo figura como uma alternativa viável para o acesso à energia de qualidade no campo e nas cidades, com destaque para a tendência cada vez maior de geração e distribuição de energias renováveis.
Já são inúmeros exemplos em todo o país de produtores rurais que transformam passivos ambientais em biogás (e que, assim, garantem a segurança e autossuficiência energética) e de pessoas e empresas que adquirem painéis solares para produzirem sua própria energia nas cidades, por meio da organização em cooperativas.
Conectividade e gestão energética são a chave para o uso eficiente e sustentável dos diferentes recursos disponíveis. Deste modo, o cooperativismo tem o desafio de buscar soluções que promovam o acesso à internet, melhor gestão da energia e o fomento a produção de energia limpa, com soluções que confiram competitividade às nossas cooperativas e, ao mesmo tempo, qualidade de vida para nossas comunidades.
De maneira geral, a gestão de energia de todos os consumidores brasileiros sofrerá grandes mudanças até o ano de 2028. No referido ano, o setor elétrico irá avançar para a abertura total do mercado livre e abrirá as portas para as cooperativas atuarem também como comercializadoras de energia. Hoje, poucas iniciaram a atuação nessa área, mas a movimentação dentro do setor foi iniciada como forma de se preparem e entenderem o que estar por vir. Isso demonstra que o cooperativismo pensa além do tempo presente para que seja cada vez mais capaz de atender às futuras demandas dos cooperados e comunidades.